Comportamento, moda, fotografia, música, textos de amor e dicas. Um Blog com tudo aquilo que adoramos fazer antes de sonhar! – Por Mariana Solis

sábado, setembro 04, 2010


Meu Patético Eu

Dizem que o Mundo só gira em torno de você se estiver bêbada. Pois bem, é verdade. Tudo gira.  É incrível! Um monte de gente patética que nunca vi na minha vida antes, me acode. Um monte de homens sedentos por 'algo mais' vêm me ajudar a troco de como agradecimento, ter 'algo mais'. Patético. Não sou assim. Nem com esse copo de tequila quase vazio. O sétimo ou o oitavo? Talvez o nono. Não sei. Estou tonta, sei que estou. Mas tudo tem um motivo. Patético como a consequência. Patético como tudo. Patético como ele. Patético como ninguém - agora em diante ele é ninguém pra mim, ou quase isso.
Para ele, as coisas terminaram difíceis. Para mim, nem tinha notado que teve um começo. Já acabou antes mesmo de raciocinar que estava acontecendo alguma coisa. Mas do pouco que aconteceu me lembro de muito. O toque dos lábios dele eram um choque, não era um beijo. Era eletrizante e viciante. Poderia até dizer que doía. Os braços dele não davam o melhor abraço, davam a sensação do paraíso. Poderia até dizer que me apaixonei por eles. Por ele. Não, não posso dizer. É mentira.
Mas tudo que é bom dura pouco. Amor não resiste a tudo. Aliás, amor não resiste a quase nada. Não resiste nem mesmo ao começo dele. Já acaba antes de virar amor. Resto de pó, poeira. Catástrofe. Como eu. Não sei se senti essa coisa aí algum dia. Não consigo lembrar nem ao mesmo meu nome. Só aqueles estúpidos braços do paraíso dele e o do choque dos lábios dele. Esperava a oportunidade de um dia sentir essa parada de amor com ele. Ele nem ao menos deu chances de que isso acontecesse. Odeio fins. Amo começos. Adoro desistir nos meios. Sempre desisto no medo de sofrer. Sempre desisto de sofrer porque sei que isso é consequência de amar. Eu ainda procuro. Eu desejo amar. Tenho medo. Quero começar, não quero desistir e não quero que tenha um fim. Droga! Cadê meu copo de tequila? Cadê o chão? 
Agora estou aqui parada. Sentindo tudo rodar. Patética. Ridícula. Bêbada. 
Só porque agora procuro um amor verdadeiro neste lixo. Sei que não vou encontrar, não hoje. Mas cuidado. Um dia eu encontro. 
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