Comportamento, moda, fotografia, música, textos de amor e dicas. Um Blog com tudo aquilo que adoramos fazer antes de sonhar! – Por Mariana Solis

quarta-feira, dezembro 01, 2010


Mãos Dadas

Ontem fiz uma das coisas que mais gosto de fazer. Peguei todos os álbuns de infância e olhei um por um. Não sei se naquele momento eu precisava disso, mas senti que fiz a coisa certa. Tinha algo dentro de mim que dizia que no passado eu encontraria alguém. E encontrei a mim mesma, em sorrisos, em felicidades e no início de um amor. Foi uma sensação tão maravilhosa sentir que um dia, as coisas na minha vida deram tão certo. E não só encontrei a mim mesma, mas encontrei sorrisos e felicidades no rosto de quem eu sempre quis ver. O melhor foi ver que eu fazia essa pessoa feliz, nos completávamos. Hoje falta, já não é a mesma coisa. Quando criança podemos até não ser inocentes, mas transparecíamos mais. Amar era pegar na mão ou passar o dia inteiro junto. Então ele me amava? É tão bom poder dizer que sim. Fico meio ofuscada em não encontrar aquelas mesmas crianças que um dia existiram e quando juntas, eram carne e unha. Eu mudei, assim como ele. Mas sabe  aquela vontade de voltar no passado pra viver aquele momento ao máximo? Então. Só pra que eu deixasse de olhar pra câmera para olhar no fundo dos olhos dele, que transbordavam de um sentimento tão verdadeiro. Só para que eu apertasse a mão dele mais forte pra que ele sentisse, quando eu soltasse sua mão, que faltava alguma coisa. Sei que é um passo pra trás ficar vivendo de lembranças, mas as lágrimas que molhavam meu rosto eram de felicidade. Fui feliz, mas essa felicidade escapou por entre meus dedos. Não porque eu deixei, mas minhas mãos já doíam de tentar segurar uma coisa que ia acabando aos poucos. Eu só esperava que voltasse, mas não voltou. Naquelas fotos eu encontrei também uma criança que tinha tanto apoio dos pais e tanto amor deles. Não que hoje seja diferente, mas já não é a mesma coisa. Crianças não se importam tanto com aparência, moda, popularidade ou coisa do tipo. Seria tão mais fácil se nossas mentes continuassem como foram quando tínhamos sete, oito, nove anos. Tudo bem que quando crescemos, amadurecemos, mudamos a perspectiva de tudo. Mas se ainda conseguíssemos nos completar de mãos dadas, se a gente ainda transparecesse o que sentimos sem sofrer, seria tão diferente. Se as pessoas nos amassem do mesmo modo, se a felicidade fosse "eterna", viver seria bem mais fácil. Não seria perfeito, mas seria quase isso. Não é mesmo?
Maldito fruto proibido do Jardim do Éden.
3 comentários

3 comentários:

Carol Fernandes disse...

adorei seu blog querida, ta uma lindeza *-*
seguindo já aqui!

beijos :*

Any disse...

Com certeza flor! *-*
saudades daqui..
beijos

Mariana Solis disse...

Obrigada Carol! *-* Entrei no seu blog, até já comentei! Uma fofura! Volte sempre!
Que bom te ver por aqui de novo, Any! Sempre bem-vinda! ♥

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