
De certa forma o que ficou, num ponto inimaginável da humanidade, ainda é amor. Impulsiona, às vezes enlouquecido, revolta-se e manifesta: que continue aqui. Da falta que faz, do que por razões não reveladas permanece na mente e no coração. O que restou, memórias. Na caligrafia quase perfeita, não fosse o pulso trêmulo do adeus, deixam seus maiores medos, dores e amores. Antes que saltassem os olhos, e enfim os gestos rápidos serem tomados por lentidão, atesta o amor.
Permitem arrependimentos e, capazes de fazer que sintam em palavras coerentes de tanta incoerência, a herança que fica vem de almas que tinem desespero: amor, amor, amor. Sem ressentimentos, o lápis que pelo coração escrevia, tomba ao rosto do poeta, o piano que no silêncio ainda toca na memória Für Elise, um sorriso. Relanceia, já sem nitidez, faces permanentes e de fato inesquecíveis, que amadas são levadas até os últimos instantes. Escolho então: vou para sempre. O sussurro de um último eu te amo, que antes de me apagar a palavras e uma vida inteira, escrevo.
Para aquela que sempre escrevi, o meu eterno amor.
O fechar dos olhos, sem amargor, flui paz que pulsa nos segundos que se vão, o dolor de penetrar na alma os últimos resquícios de oxigênio. Irracional, o sentir do fim, desligo-me. Padeço. Tão intensa quanto a vida, entrego-me a morte. Quando já não estou nesse corpo, lembro-me. Não pisco os olhos, mas dessa forma minha vida se passa pelo envolvente mistério pós-vida. Um corpo presente que me olha distante e sereno, atrevo a pergunta que não cala, que nessa mente insana ainda pensa: responda-me tu, existem papel e lápis aqui?
"És um poeta?"
Tão óbvia quanto a pergunta, minha resposta. O lugar que me rodeia, é tão claro que azul clarinho, clarinho, quase branco, identifico o Céu. Escapa-me nos cantos dos lábios um sorriso, que o olhar distante e sereno, era na verdade, angelical também. Tão bom quanto a vida era estar ali, quem sabe não reencontraria outros poetas por ali?
"Se és um poeta, não deves ficar aqui. Tens uma missão que ainda não terminara, e há alguém que lá embaixo ansiosa te espera. Volta para a realidade, ainda é tempo, jovem poeta.
Não há escolhas, o amor também manda no Céu."
Como num despencar de um sonho, uma queda interminável toma-me o toque do vento na face, começo a sentir meu corpo que entorpecido faleceu há poucos minutos. Um pranto que mesmo baixo consigo distinguir do resto do mundo, o meu amor. Sempre mais forte, a ordem do coração: que continue aqui. O abrir dos olhos a desperta do desespero e ao ver-me respirar, abraça-me.
Por favor, não se vá minh'alma, careço de ti, que do teu amor e tuas palavras sempre precisei. Promete ficar comigo aqui, para sempre?
O anjo me mandara de volta por uma missão, que mal sabia eu já entendia tão bem, passei toda minha vida por essa missão. Tão óbvio quanto o mandar do amor nas pessoas, no mundo e no Céu, sem surpresas descubro: o maior amor dos poetas também é amar. Tão intensa quanto a morte, viver por amor é um dom único que requer alma e coração por inteiro. Por isso o anjo me quis aqui.
Por amor, por só e simplesmente só amor.
"És um poeta?"
Tão óbvia quanto a pergunta, minha resposta. O lugar que me rodeia, é tão claro que azul clarinho, clarinho, quase branco, identifico o Céu. Escapa-me nos cantos dos lábios um sorriso, que o olhar distante e sereno, era na verdade, angelical também. Tão bom quanto a vida era estar ali, quem sabe não reencontraria outros poetas por ali?
"Se és um poeta, não deves ficar aqui. Tens uma missão que ainda não terminara, e há alguém que lá embaixo ansiosa te espera. Volta para a realidade, ainda é tempo, jovem poeta.
Não há escolhas, o amor também manda no Céu."
Como num despencar de um sonho, uma queda interminável toma-me o toque do vento na face, começo a sentir meu corpo que entorpecido faleceu há poucos minutos. Um pranto que mesmo baixo consigo distinguir do resto do mundo, o meu amor. Sempre mais forte, a ordem do coração: que continue aqui. O abrir dos olhos a desperta do desespero e ao ver-me respirar, abraça-me.
Por favor, não se vá minh'alma, careço de ti, que do teu amor e tuas palavras sempre precisei. Promete ficar comigo aqui, para sempre?
O anjo me mandara de volta por uma missão, que mal sabia eu já entendia tão bem, passei toda minha vida por essa missão. Tão óbvio quanto o mandar do amor nas pessoas, no mundo e no Céu, sem surpresas descubro: o maior amor dos poetas também é amar. Tão intensa quanto a morte, viver por amor é um dom único que requer alma e coração por inteiro. Por isso o anjo me quis aqui.
Por amor, por só e simplesmente só amor.
1 comentários:
Como saber o tempo certo de Deus?
Para entendermos o tempo certo de Deus,
precisamos sentir a sua paz nas
decisões que iremos tomar
Aquela paz retratada em:
Filipenses 4.7, que excede
todo nosso entendimento.
Esperar no tempo certo de Deus
também significa renúncia e santificação.
Quando nos entregamos totalmente ao Senhor,
Ele passa a ser o dono exclusivo do nosso tempo.
No Silêncio Deus trabalha,
no Silêncio Deus molda nosso caráter.
Espere pacientemente no SENHOR
Que a Glória de Deus Repouse sobre ti...
Deus te abençõe!!!!!
Missionário Sergio Christino
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