Na perda de fôlego, quão ofegante me sinto, poetizo que não consigo entender. Se ausenta-me palavras, fatigadas de tantos clichês, crio, se não recrio, sentimentos que da convivência perdem seu esplendor. Aqui, não necessariamente agora, nessa sociedade de poetas mortos, nada se enxerga além de confusas mentes escritoras, perdidas. Na batalha que por si derrota se deu por vencido, o coração, histórias. Esperanças de novos dias e novos mistérios anseia a alma. Mas encendeia os prantos que vangloriam os sentidos: continuo aqui ou vou para sempre?
De certa forma o que ficou, num ponto inimaginável da humanidade, ainda é amor. Impulsiona, às vezes enlouquecido, revolta-se e manifesta: que continue aqui. Da falta que faz, do que por razões não reveladas permanece na mente e no coração. O que restou, memórias. Na caligrafia quase perfeita, não fosse o pulso trêmulo do adeus, deixam seus maiores medos, dores e amores. Antes que saltassem os olhos, e enfim os gestos rápidos serem tomados por lentidão, atesta o amor.
Permitem arrependimentos e, capazes de fazer que sintam em palavras coerentes de tanta incoerência, a herança que fica vem de almas que tinem desespero: amor, amor, amor. Sem ressentimentos, o lápis que pelo coração escrevia, tomba ao rosto do poeta, o piano que no silêncio ainda toca na memória Für Elise, um sorriso. Relanceia, já sem nitidez, faces permanentes e de fato inesquecíveis, que amadas são levadas até os últimos instantes. Escolho então: vou para sempre. O sussurro de um último eu te amo, que antes de me apagar a palavras e uma vida inteira, escrevo.
De certa forma o que ficou, num ponto inimaginável da humanidade, ainda é amor. Impulsiona, às vezes enlouquecido, revolta-se e manifesta: que continue aqui. Da falta que faz, do que por razões não reveladas permanece na mente e no coração. O que restou, memórias. Na caligrafia quase perfeita, não fosse o pulso trêmulo do adeus, deixam seus maiores medos, dores e amores. Antes que saltassem os olhos, e enfim os gestos rápidos serem tomados por lentidão, atesta o amor.
Permitem arrependimentos e, capazes de fazer que sintam em palavras coerentes de tanta incoerência, a herança que fica vem de almas que tinem desespero: amor, amor, amor. Sem ressentimentos, o lápis que pelo coração escrevia, tomba ao rosto do poeta, o piano que no silêncio ainda toca na memória Für Elise, um sorriso. Relanceia, já sem nitidez, faces permanentes e de fato inesquecíveis, que amadas são levadas até os últimos instantes. Escolho então: vou para sempre. O sussurro de um último eu te amo, que antes de me apagar a palavras e uma vida inteira, escrevo.
Para aquela que sempre escrevi, o meu eterno amor.
O fechar dos olhos, sem amargor, flui paz que pulsa nos segundos que se vão, o dolor de penetrar na alma os últimos resquícios de oxigênio. Irracional, o sentir do fim, desligo-me. Padeço. Tão intensa quanto a vida, entrego-me a morte. Quando já não estou nesse corpo, lembro-me. Não pisco os olhos, mas dessa forma minha vida se passa pelo envolvente mistério pós-vida. Um corpo presente que me olha distante e sereno, atrevo a pergunta que não cala, que nessa mente insana ainda pensa: responda-me tu, existem papel e lápis aqui?
"És um poeta?"
Tão óbvia quanto a pergunta, minha resposta. O lugar que me rodeia, é tão claro que azul clarinho, clarinho, quase branco, identifico o Céu. Escapa-me nos cantos dos lábios um sorriso, que o olhar distante e sereno, era na verdade, angelical também. Tão bom quanto a vida era estar ali, quem sabe não reencontraria outros poetas por ali?
"Se és um poeta, não deves ficar aqui. Tens uma missão que ainda não terminara, e há alguém que lá embaixo ansiosa te espera. Volta para a realidade, ainda é tempo, jovem poeta.
Não há escolhas, o amor também manda no Céu."
Como num despencar de um sonho, uma queda interminável toma-me o toque do vento na face, começo a sentir meu corpo que entorpecido faleceu há poucos minutos. Um pranto que mesmo baixo consigo distinguir do resto do mundo, o meu amor. Sempre mais forte, a ordem do coração: que continue aqui. O abrir dos olhos a desperta do desespero e ao ver-me respirar, abraça-me.
Por favor, não se vá minh'alma, careço de ti, que do teu amor e tuas palavras sempre precisei. Promete ficar comigo aqui, para sempre?
O anjo me mandara de volta por uma missão, que mal sabia eu já entendia tão bem, passei toda minha vida por essa missão. Tão óbvio quanto o mandar do amor nas pessoas, no mundo e no Céu, sem surpresas descubro: o maior amor dos poetas também é amar. Tão intensa quanto a morte, viver por amor é um dom único que requer alma e coração por inteiro. Por isso o anjo me quis aqui.
Por amor, por só e simplesmente só amor.
"És um poeta?"
Tão óbvia quanto a pergunta, minha resposta. O lugar que me rodeia, é tão claro que azul clarinho, clarinho, quase branco, identifico o Céu. Escapa-me nos cantos dos lábios um sorriso, que o olhar distante e sereno, era na verdade, angelical também. Tão bom quanto a vida era estar ali, quem sabe não reencontraria outros poetas por ali?
"Se és um poeta, não deves ficar aqui. Tens uma missão que ainda não terminara, e há alguém que lá embaixo ansiosa te espera. Volta para a realidade, ainda é tempo, jovem poeta.
Não há escolhas, o amor também manda no Céu."
Como num despencar de um sonho, uma queda interminável toma-me o toque do vento na face, começo a sentir meu corpo que entorpecido faleceu há poucos minutos. Um pranto que mesmo baixo consigo distinguir do resto do mundo, o meu amor. Sempre mais forte, a ordem do coração: que continue aqui. O abrir dos olhos a desperta do desespero e ao ver-me respirar, abraça-me.
Por favor, não se vá minh'alma, careço de ti, que do teu amor e tuas palavras sempre precisei. Promete ficar comigo aqui, para sempre?
O anjo me mandara de volta por uma missão, que mal sabia eu já entendia tão bem, passei toda minha vida por essa missão. Tão óbvio quanto o mandar do amor nas pessoas, no mundo e no Céu, sem surpresas descubro: o maior amor dos poetas também é amar. Tão intensa quanto a morte, viver por amor é um dom único que requer alma e coração por inteiro. Por isso o anjo me quis aqui.
Por amor, por só e simplesmente só amor.
1 comentários:
Como saber o tempo certo de Deus?
Para entendermos o tempo certo de Deus,
precisamos sentir a sua paz nas
decisões que iremos tomar
Aquela paz retratada em:
Filipenses 4.7, que excede
todo nosso entendimento.
Esperar no tempo certo de Deus
também significa renúncia e santificação.
Quando nos entregamos totalmente ao Senhor,
Ele passa a ser o dono exclusivo do nosso tempo.
No Silêncio Deus trabalha,
no Silêncio Deus molda nosso caráter.
Espere pacientemente no SENHOR
Que a Glória de Deus Repouse sobre ti...
Deus te abençõe!!!!!
Missionário Sergio Christino
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