Comportamento, moda, fotografia, música, textos de amor e dicas. Um Blog com tudo aquilo que adoramos fazer antes de sonhar! – Por Mariana Solis

quarta-feira, dezembro 29, 2010


Entre Clássicos e Rosas Neon

Ninguém está livre de julgamentos ou de ser julgado, não vou mentir. Já julguei as pessoas e percebi que estava errada. Na vida é como se julgássemos a capa de um livro quando nem sequer olharmos o que aquelas poucas linhas diziam na contra-capa do mesmo. Talvez uma pessoa escolhe simplesmente pelas cores ou pelo nome, algumas preferem olhar o quão pequeno ou grande é o livro, talvez olhe a escritora ou talvez o tamanho da letra. Ainda não entendeu o que eu quero dizer. É simples, se você for a uma livraria ao invés de ficar tuitando, você certamente não irá na categoria "clássicos" porque eles são chatos. Obviamente porque são clássicos – sem graça. E procuramos a prateleira que tiver a maior quantidade de capas rosa florescente ou de livros de princesa, como os da Meg Cabot. Claro que a intenção das capas florescentes é chamar a atenção para que vendam o livro, mas por que os clássicos não tem um rosa neon na capa para chamar a atenção? Pois é, aí está a questão. Julgar pela capa e não pelo conteúdo leva você a prateleira de livros rosas. Não estou dizendo que eles sejam ruins, eles também são bons. Mas você não é mais uma criança para escolher aquele livro que tem desenhos em alto relevo ou animais de pelúcia pregados na capa. A única pessoa que pode tomar a decisão, certa ou errada, é você. E você amadureceu para perceber que não precisa de um livro da Stephenie Meyer e sim aquele livro de geografia que está escondido no fundo da sua gaveta.
E assim é a vida, como um livro, devemos estar aptos a saborear a história que cada um tem para contar. Não procure ver só a capa, mas leia a história por trás de cada pessoa e chegue até a última linha para perceber que valeu a pena rir e chorar com aquele livro, com aquela pessoa.
E principalmente, o mais importante, que você não seja como um livro de capa rosa florescente, seja um livro clássico que seja conhecido pelo que era e que não foi lido por simplesmente ter uma capa bonita. Ser um clássico não é procurar que todos leiam a sua história. Ser um clássico requer bons leitores, que realmente merecem rir e chorar com você e chegar até o fim e dizer vou ler de novo.
Repostado e Atualizado. (09/Junho)
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