Comportamento, moda, fotografia, música, textos de amor e dicas. Um Blog com tudo aquilo que adoramos fazer antes de sonhar! – Por Mariana Solis

sexta-feira, setembro 02, 2011


A Patética Fragilidade

Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalado quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente. E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo “eterno”) cotidiano. A morte de alguém conhecido ou/e amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Porque o amor, como a morte, também existe - e da mesma forma dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte - pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego tracando, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) -, nos desarma.
O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.
Trecho de "Em memória de Lilian (Lemmertz)" do querido Caio Fernando Abreu
Comentários

0 comentários:

Postar um comentário

Os comentários são moderados, mas sua opinião é sempre bem-vinda! Comentários desrespeitosos ou caluniosos serão banidos.
Fique livre para enviar uma sugestão, dúvida ou crítica: entre em contato comigo.
Certifique-se, antes, se a sua dúvida já está respondida no F.A.Q. Obrigada!

:a   :b   :c   :d   :e   :f   :g   :h   :i   :j   :k   :l   :m   :n   :o   :p   :q   :r   :s   :t

Poderá gostar também de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...